FAMILIARES
Na quinta-feira, milhares de paraenses aproveitaram o feriado e a entrada grátis e foram conhecer a “Green Zone” e as atrações disponíveis. O incêndio, que teria início com curto circuito num forno de micro-ondas, fez muita gente sair correndo da “Blue Zone”. Durante duas semanas viveram o clima da COP-30 em Belém do Pará, que não agradou ao Comitê Alemão. Mesmo sem ter gostado, o governo alemão anunciou que vai destinar 1 bilhão de euros para o Fundo das Florestas, ideado por Marina Silva. O governo do Brasil tentando chegar aos 10 bilhões de dólares, que planejou, para escapar da gozação da oposição. Já conseguiu 6,5 bilhões. Ainda faltam 3,5 bilhões. O Trump não ouviu o apelo lulista “Estamos esperando você” e não vai investir no fundo. Está mais preocupado em fazer a América Grande de Novo. Não adiante o Lula fazer uma vaquinha virtual, como fez, com sucesso, o Mito para resolver problemas financeiros pessoais e familiares.
CAPADÓCIA
Os líderes mundiais reunidos em Belém do Pará suaram a camisa e discutiram bastante a respeito de como impedir que a temperatura aumente mais de 1,5 grau centígrado. O Brasil queria criar o Mapa do Caminho para o Fim dos Combustíveis Fósseis. O maior problema é a definição de uma data concreta para terminar o uso dos combustíveis fósseis, porque a China, a Índia, a Arábia Saudita e outras nações não aceitam. Só a Marina Silva e os povos indígenas querem que os carros fiquem parados nas garagens e que não se use mais fogão à lenha, nem a gás. O que era mais fácil conseguiram combinar. A COP-31 vai acontecer na Turquia e os representantes dos quase 200 países estarão lá para trabalhar e se divertir, quem sabe até fazendo um passeio de balão na Capadócia.
CONSTRANGIMENTO
O presidente Trump não veio e nem mandou representante dos EUA para participar da COP-30. Preferiu mandar uma poderosa esquadra para ameaçar a Venezuela. Eu acho que o Big Brother, mesmo não acreditando no fim do mundo pelo aquecimento global, deveria ter encarregado o famoso Tarzan, o Rei da Selvas, de vir ao Brasil para passar uns tempos com os indígenas na Floresta Amazônica e dar um jeito para acabar com o desmatamento, o garimpo e o tráfico de drogas. Ao contrário do alemão Friedrich Merz, Tarzan iria adorar porque poderia andar de tanga sem qualquer constrangimento.
ELEITORADO
Acaba a alegria de Belém e a capital federal volta para Brasília, onde a segurança continua sendo o tema central. O governo quis mostrar que está preocupado com ela e elaborou uma lei antifacção. A oposição viu que iria repercutir bem no IBOPE do Lula e tratou de pegar o Guilherme Derrite, secretário da segurança do Tarcísio de Freitas, para reassumir sua cadeira na câmara federal levando no bolso um substutivo, que na verdade era uma proposta nova até no nome: Marco Legal do Combate ao Crime Organizado. Depois de muito bafafá foi aprovada a sexta versão, por 370 votos contra 110. A base governamental levou um baile e espera recuperar terreno no Senado. A criminalidade pode continuar prosperando, mas a segurança continuará sendo uma cantilena para o eleitorado.
CORTE
Rodrigo Pacheco sonhava com o cargo de ministro do STF, emprego vitalício que não precisa correr atrás de votos. Mas, Lula pretendia que ele fosse candidato a governador de Minas Gerais, o que fortaleceria sua candidatura à reeleição no eleitorado de 16,5 milhões de eleitoras e eleitores. Pacheco não quer ser o camisa 12 e jogou um balde de água fria. Comunicou que vai pendurar a chuteira da política e voltar a advogar. Lula nomeou o Jorge Messias, que é terrivelmente evangélico e pode reduzir a rejeição dos pastores. Vamos ver se os senadores aprovam a indicação, pois esquerda, direita e centro queriam Rodrigo Pacheco na Suprema Corte.
COMERCIAIS
O Big Brother também não vai para a Cúpula do Grupo dos 20, na África do Sul. O Xi Jinping e o Alexander Putin também não vão. Quem já está em Joanesburgo é o presidente do Brasil, que vai conversar com o presidente Cyril Ramaphosa. Lula embarcou soltando foguetes porque o seu amigo Trump cancelou a cobrança da sobretaxa na importação da carne, café e açúcar. Agora resta conseguir o mesmo êxito para nossas exportações de açúcar e produtos industrializados para o restabelecimento completo das relações comerciais.
WASHINGTON
Pela primeira vez estou concordando com o que disse o deputado federal, embaixador não nomeado nos EUA, Eduardo Bolsonaro, quando afirmou que não foi um êxito do governo Lula e da diplomacia brasileira. O cancelamento trumpista deveu-se à inflação dos alimentos no seu país, disse ele. De fato as pesquisas mostram desgaste do presidente norte-americano, perdendo popularidade e votos. Tanto assim é que em Nova York foi eleito prefeito um socialista e muçulmano. Não foi a beleza do Lula e sim a queda no IBOPE que levou Donald Trump a determinar a boa ação para nós e ainda retroativamente. Os empresários vão receber de volta os dólares que pagaram pelas importações a partir de 13 de Novembro. Coincidentemente, o dia em que o nosso ministro das relações exteriores, Mauro Vieira, esteve reunido com o secretário de estado norte-americano, Marco Rubio, em Washington.
ÚLTIMOS
Quatro jogos foram disputados na noite de quinta-feira pela Série A do Brasileirão. O Juventude chegou a abrir 2 a 0 contra o Cruzeiro. O time mineiro, contudo, acabou arrancando o empate de 3 a 3 e matematicamente ainda pode ser o campeão brasileiro. O Bahia foi surpreendido em Salvador pelo Fortaleza, que ganhou de 3 a 2. O Corinthians aplicou no São Paulo o placar clássico de 3 a 1 e o Inter de Porto Alegre foi a Fortaleza e ganhou de 2 a 1 do Ceará. Como para se salvar é preciso conquistar pelo menos 45 pontos ganhos, 10 clubes ainda correm o risco de ficar entre os 4 últimos.
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