LIXO

 

Egídio Ferrari, o prefeito-delegado, esteve em Florianópolis em reuniões para discutir a respeito de duas medidas importantes para a comunidade blumenauense. A primeira é o estabelecimento de uma parceria público-privada para a ampliação do sistema prisional em nossa cidade. Realmente é preciso que tenhamos espaço para evitar o depósito de presos em grande quantidade nas pequenas celas disponíveis. A ressocialização deve se dar com acomodações decentes, que não fomentem mais o crime. Necessário, porém, que sejam afastados todos os maus agentes prisionais como o preso descoberto por um colega quando ia passar para prisioneiros de alta periculosidade 4 relógios inteligentes, que funcionam como telefone celular, e carregadores. A segunda é a intenção do governador Jorginho Mello de fazer o cadastramento de todos os moradores de rua em Santa Catarina. Não sei qual é o projeto. Se oferecer condições para que voltem para suas famílias ou se estabeleçam por conta própria, vivendo normalmente com residência e trabalho? Ou, se procedentes de outros estados, pagar a passagem e mandá-los de volta para o lugar de onde vieram? Santa Catarina não pode passar a vergonha de ter seres humanos dormindo na rua e buscando alimentos na lata de lixo.

MAGIA

Vinicius Lummertz, que já foi ministro do turismo, é empresário e conselheiro internacional, fez palestra em Florianópolis e afirmou que sendo uma das economias mais dinâmicas do Brasil, Santa Catarina cresce acima da média nacional e deve superar em 2053 a população do Rio Grande do Sul e mais tarde a do Paraná. Por isso, na sua opinião, Florianópolis precisa se preparar para ser a “multicapital” da Região Sul. Fez esta declaração no evento Lide Tendências, que reuniu cerca de 200 lideranças de SC, na Ilha da Magia.

ENERGIA

Selma Rutzen é leitora do meu Blog e tem um neto escolar na Alemanha. Ela recebeu cópia do comunicado de Monika Schramm, professora da Classe 4b, onde estuda o neto, e achou que vale a pena compartilhar. Acontece que no dia 28 vai ser realizada novamente a Ação Cheio de Energia. Depois de agradecimento pela rápida cessão dos carrinhos de mão o pedido para que os pais vistam suas crianças com roupa adequada para o tempo frio, mandem-nas com luvas de trabalho, caso disponível agasalho quente, um alicate grande e um balde para coletar o lixo. Da Comunidade um muito obrigado às crianças. Por volta das 11:15 horas, depois da limpeza, o encerramento das aulas. Uma iniciativa para fazer os alunos se empenharem num trabalho de limpeza pública. Selma Rutzen fez a pergunta: “Quem sabe você joga a ideia no teu blog?”. Sugestão aceita. Quem sabe as nossas escolas copiam a Ação Cheio de Energia.

JESUS

A bancada evangélica elegeu o seu novo líder. O Planalto queria que fosse eleito o deputado federal Otoni de Paula. Este, porém, foi derrotado por Gilberto Nascimento, que é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Havia ainda a candidata Greyce Elias, que desistiu e apoiou o vencedor. Em culto, depois da derrota, Otoni declarou? “Lula ou Bolsonaro, o país segue sendo de Jesus”.

FINALIDADE

A Câmara Federal e o Senado apresentaram ao STF proposta de transparência para a liberação de emendas bloqueadas. O ministro Flávio Dino homologou o acordo, mas manteve parte dos valores bloqueados. O Congresso Nacional propôs a transparência daqui para a frente. Flávio Dino, professor de Direito Constitucional, que já foi juiz federal, governador, senador, ministro da justiça e foi alçado por Lula para o Supremo Tribunal Federal, conhece bem os meandros parlamentares não aceitou. Quer a transparência a partir do passado, das emendas que ninguém sabe para onde vão e nem para qual finalidade.

Vira-lata

O presidente Donald Trump anunciou que vai começar a vender “Gold Cards” por 5 milhões de dólares. Segundo o chefe do governo dos Estados Unidos, o documento vai abrir caminho para que imigrantes ricos obtenham a cidadania americana. O “cartão de ouro” dos EUA deverá substituir o programa para investidores, o EB-5, que permite que estrangeiros solicitem residência permanente se criarem empregos para americanos ou investirem em empreendimentos no país. Como se vê ele não é contra os imigrantes, desde que cheguem para fazer a América Grande Novamente. Nós, brasileiros, fazemos o contrário. Acumulamos com privilégios os imigrantes que chegam carregados de dólares, mesmo os mafiosos foragidos. É o nosso complexo de vira-lata.