FRACO

 


Com o título “Desabafo” recebi uma foto em que aparece a idosa catarinense, chamada Fátima Tubarão, vociferando no dia 8 de Janeiro de 2023, e ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro sentado, com sua tornozeleira eletrônica, olhando o celular. Aí o texto atribuído a ela: “Por que eu tenho que ficar presa na Colmeia e Bolsonaro em prisão domiciliar, numa mansão. Até minha casa eu perdi por causa desse vagabundo”. Se ela de fato esbrabejou o desaforo foi porque aprendeu que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.


ESPORTIVO


O tratamento desigual da justiça é muito claro quando se vê os brancos e pretos presos, ou mortos pela polícia. Isso não se deve ao fato de os negros serem a maioria da nossa população. A realidade é devida a um velado preconceito racial em nossa sociedade. A desigualdade, entretanto, não ocorre só no judiciário e no policial. No Congresso Nacional, na Universidades e demais áreas de influência, com exceção do campo esportivo.


DESVANTAGENS


Vale lembrar, aqui, o que disse o pastor Henrique Vieira, deputado federal pelo PSOL. Negro e historiador, deu uma aula para Hélio Lopes (PL), também negro, que falou em “indústria do racismo”. Henrique Vieira afirmou que estava triste com a observação. O Brasil tem mais tempo de escravização do que sem ela. Durante 400 anos os negros foram usados como mercadoria, sendo comprados e vendidos e trabalhavam de graça. Depois da abolição não houve qualquer medida de reparação por toda a desumana exploração. O que houve foi um movimento de indenização para os escravocratas pelo prejuízo que haviam sofrido. Aí lembrou que a elite é branca e que há inclusive preconceito quanto às religiões e a falta dos saberes africanos no currículo universitário. Terminou dizendo que “a cor ainda define vantagens e desvantagens”.


LONGE


Laís de Sá Barreto, carioca, cantora de bossa nova e espirituosa, que conhecemos quando vivíamos na Alemanha e hoje cidadã estadunidense, mandou-me uma informação que, se não for pura gozação, é realmente o retrato mais fiel de um exagerado. Notícia restringinda à manchete: “Homem casado engravida a empregada doméstica da casa da amante”. Este cara deixou Giacomo Casanova para trás e bem longe.


SAÚDE


Minha mulher que gosta de biografias comprou e leu vários livros de Ruy Castro, um especialista do gênero. Acabo de ler um pensamento dele que reflete a perfeita realidade. Do alto dos seus 77 anosde idade escreveu: “Idoso tem direito a andar de graça em ônibus, pagar meia-entrada no teatro e o dobro do preço no plano de saúde”.


EXPECTATIVA


Após cumprir agenda em Roma, falando para os jornalistas, o presidente Luís Inácio Lula da Silva, declarou a respeito da indicação do novo ministro para o STF: “Eu quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, eu quero uma pessoa que seja antes de tudo gabaritada para ser ministro da Suprema Corte. Eu não quero um amigo, eu quero um ministro da Suprema Corte que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira”. Falou e disse, aumentando a expectativa.


URUBU


O Brasil foi jogar em Tóquio seu segundo amistoso na Ásia, contra o Japão. O primeiro tempo foi primoroso. Abrimos 2 gols de vantagem. Mas, na segunda etapa, o Carlo Ancelotti fez modificações no time que já havia entrado em campo com 9 jogadores diferentes do que os que golearam a Coreia, e não deu certo. Em 25 minutos os japoneses marcaram 3 gols e garantiram o resultado de 3 a 2. Festejaram sua primeira vitória contra o Brasil em 14 jogos que disputaram. O nosso zagueiro Fabrício Bruno mostrou porque o Flamengo deixou ele sair e ir para o Cruzeiro. O primeiro gol do Japão foi porque deu um passe para o atacante nipônico fuzilar. No segundo foi desviar a bola e marcou contrta. O terceiro foi uma falha coletiva da defesa, deixando o japonês livre para cabecear. Falha também do goleiro Hugo Souza, que bateu na bola, mas não conseguiu segurar. Outro que foi rifado no Ninho do Urubu.



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