MONOPÓLIO
Eu acho correta a decisão de Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal de Blumenau de contratar uma empresa de auditoria independente para analisar e quem sabe recomendar a revisão do contrato com a BKS prorrogado até 2064 e investigar as obras da rede coletora de esgotos, com a não prevista e agora anunciada instalação de fossas em boa parte das casas do município, passando a ter exclusividade no esvaziamento anual das mesmas. Há muito tempo, Blumenau tem 6 empresas limpa-fossa que irão quebrar quando concretizado o monopólio.
ESTADOS
Aprovo a ideia de se construir uma malha ferroviária interligando o Sul com o Centro-Oeste. O nosso governador, Jorginho Mello, liderou reunião com o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, e o secretário do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, Jaime Elias Verruck, para debater a questão das ferrovias dos quatro estados e ter uma ligação comum entre todos, a Ferrosul. O grupo decidiu criar uma comissão oficial para participar do debate nacional sobre a renovação das concessões ferroviárias e defender interesses comuns. De fato, uma iniciatival vital para a economia dos quatro estados.
BASILAR
O economista norte-americano Paul Krugeman (72), Prêmio Nobel de Economia em 2008, publicou artigo em rede social dizendo que não escreve à noite. Mas, devido à urgência do assunto, escreveu. Escreveu para criticar o presidente Donald Trump e classificar a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros como malígna e megalomaníaca. Afirmou que os Estados Unidos, depois da II Guerra Mundial, usaram as tarifas alfandegárias para promover a democracia. Agora, porém, estão se afastando deste princípio basilar.
ECONOMIA
Acredito que Paul Krugeman tem toda razão. Nos últimos 15 anos o superavit comercial dos Estados Unidos foi de 410 bilhões de dólares. Anualmente o Brasil compra mais dos norte-americanos do que eles de nós. Nossas exportações para os EUA representam apenas 2% do nosso PIB. Então a decisão de Trump de cobrar 50% dos produtos brasileiros é puramente política e injustificável. O Big Brother, porém, mandou uma carta para o Lula dizendo que está cansado de ver nossas medidas protetivas, que prejudicam a sua economia.
MENTIRAS
Aqui no Brasil deputados federais, que se dizem patriotas, aprovaram uma moção de apoio à medida de Trump de lascar 50% de imposto no que vendemos para eles e de ameaçar aumentar no mesmo percentual, se retaliarmos. É inacreditável que parlamentares brasileiros estejam a favor de um ataque à nossa soberania. Querem que o Lula lamba as botas do Trump, peça perdão e concorde com a indicação de Netanyahu para o Prêmio Nobel da Paz, depois de receber uma carta descortês e ameaçadora, eivada de mentiras.
PEITO
O Brasil, por certo, vai acionar a Organização Mundial do Comércio, sediada na Suíça, contra o tarifaço trumpista. Pelos critérios da OMC é proibida a taxação discriminatória. Como foi exatamente o que aconteceu na Casa Branca, o Brasil tem todo o direito de apelar e, com toda certeza, vai ganhar a parada. O nosso país não faz qualquer restrição aos produtos norte-americanos e a balança comercial do Brasil com os Estados Unidos é favorável a eles. Nem Trump, nem a Oposição brasileira tem o direito de dizer que a culpa do “imbróglio” é da política exterior do Lula. A culpa é de quem quer se imiscuir na legislação verde-amarela e forçar decisões do STF em favor do amigo do peito.
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