CUMPRE-SE

 


Manifesto de empresários de Santa Catarina, com mais de 180 assinaturas, defende reação econômica para o bem do futuro do país. São representantes da FIESC de várias cidades de todas as regiões estaduais, em meio ao aumento do IOF, autorizado pelo STF na última semana. Referindo-se à tributação diária, o manifesto destaca que “os recentes acontecimentos vem tornando a vida dos cidadãos um verdadeiro inferno”. Por esse motivo “os representantes dos setores produtivos, que lutam diariamente para promover o desenvolvimento social e econômico dos municípios em que estão sediados, não podem se furtar de deixar clara a consternação com as decisões tomadas por aqueles eleitos para conduzir os rumos da Nação”. Para os signatários caminhamos a passos largos para a “venezuelização”. Acuada, a sociedade civil não dá conta dos desafios impostos pelos que nos governam. Mas, não adianta espernear. Os políticos sempre resolvem seus problemas financeiros metendo a mão no nosso bolso. Para a reclamação empresarial catarinense, contudo, vamos ouvir a máxima: “Decisão judicial não se discute, cumpre-se.


ASPIRINA


O livro o Pulo do Rato, do médico Luiz Renato Mello, para mim transformou-se em PULO DO RenATO, porque o autor pulou do bisturi para a pena. Sua obra não criou suspense com relação ao título. O Pulo do Rato é o primeiro capítulo. Nele conta o difícil aprendizado nos EUA para a complicada cirurgia de revascularização cerebral. Em Blumenau fez estudos com ratos. Um deles escapou da gaiola que transportava no carro e sumiu. Reapareceu o cutucando na camisa. Não conseguiu apanhá-lo porque desapareceu novamente. Mais tarde pediu ajuda num posto de gasolina e os rapazes encontraram o rato escondido dentro do assento. Depois a decepção com a melindrosa cirurgia que aprendeu quando se descobriu que ela podia ser substituída pelo simples uso diário de um comprimido de aspirina.


HAMBURGO


Segundo o Sumário são 17 capítulos e eu contei 18, até porque vi que a editora colocou dois com o mesmo número 6. Feita esta correção, vamos ao segundo capítulo do livro O Pulo do Rato, de Luiz Renato Mello, intitulado Feijoada em Hamburgo. Refere-se a uma feijoada para um médico brasileiro que estava em Hanover e foi visitá-lo na companhia de uma bela loira alemã. Transferiu para a ficção o prato talvez preparado pela esposa. Feijoada em Hamburgo fez-me lembrar que certa vez fomos comer uma gostosa feijoada num restaurante brasileiro naquela cidade. Restaurante todo decorado com obras de Almir Mavignier, pintor abstrato de figuras geometrizadas quase que só com pontos brancos em fundo preto, reduzindo drasticamente outras cores. Almir Mavignier nasceu no Rio de Janeiro e faleceu em Hamburgo.

 

BONITA


O Aerolula levantou voo para levar o presidente da república a Santiago do Chile. Lula foi participar de uma reunião com o objetivo de defender a democracia. A conferência reúne os presidentes do Brasil, Chile, Colômbia, Espanha e Uruguai. Lula e o chileno Boric concederam declaração conjunta à imprensa, destacando o alinhamento entre os dois países em temas como direitos humanos, sustentabilidade e integração regional. Depois voltou a Brasília para ouvir a Oposição reclamando que está gastando demais com as constantes viagens. Desta vez a Janja não foi junto porque teria passado por um procedimento estético para ficar mais bonita.


PUBLICIDADE


A morte do grande publicitário Roberto Dualibi, filho de um imigrante sírio com uma brasileira, nascido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e que se fez famoso em São Paulo, depois de criar a agência de publicidade DPZ (Dualibi, Petit e Zaragoza) pelas suas criações super laureadas internacionalmente. No seu elogio fúnebre foi que descobri que foi o responsável pela campanha do Bom Bril, que o genial Washington Oliveto bolou, lançando o ator Carlos Moreno como garoto propaganda, que se tornou um ícone da nossa propaganda.


COMUNIQUE 


Eu acho que, assim como as urnas eletrônicas, o PIX é uma invenção brasileira que só merece elogios. Possibilitou a pobres e ricos pagarem contas e transferirem dinheiro sem ter que desembolsar as taxas bancárias. Por isso acho que o fato de Donald Trump ter se pronunciado contra o PIX, dizendo que prejudica o comércio dos Estados Unidos, só pode ser para defender os interesses dos banqueiros. Outro motivo não há. Se você conhece algum, por favor, me comunique.


DECISÕES


Gosto dos comentários do jurisconsulto Walter Fanganiello Maierovich. Nesta manhã ele abordou a decisão do Xandão contra os Bolsonaros de uso das redes sociais e sistemas de comunicação. Deu razão ao ministro do STF, porque a Constituição do Brasil pune atos de abolição do Estado de Direito, incluindo negociações no estrangeiro voltadas a desestabilizar o país. Ele, contudo, criticou, como exagerada na medida cautelar, a extensão para terceiros serem responsabilizados. Realmente, esta ampliação, para além do pai e do filho, acaba sendo uma censura à manifestação de opinião. Como Alexandre de Moraes aprendeu na universidade: “Est modus in rebus”. O poeta romano Horácio popularizou essa expressão, como lembrete da importância da moderação e do equilíbrio em todas as ações e decisões.

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