LIVRARIAS

 

Lá de Berlim recebi a informação de que o meu livro bilingue “O Gato Mirko e Outras Histórias – Mirko der Deutsche Kater und Andere Geschichten” está a venda na Alemanha, no Kindle, por 3 euros e 90. Tornei-me um escritor internacional e espero ganhar alguns euros já que os alemães leem, per capita, vários livros por ano. A Editora Viseu, lá de Maringá, no Paraná, está funcionando. Tomara que ela também esteja presente na Feira do Livro do Rio de Janeiro e na Bienal do Livro em São Paulo. Eu até preciso ver se a minha obra também está à venda nas boas livrarias.

SANGUE

Por falar em livro, quero saudar o lançamento de ”Uma Janela Para A Cidadania”. Trata-se de um mergulho nos 25 anos da História do Festival Nacional de Teatro para Crianças e Jovens. A autora é a professora Maria Terezinha Heimann, idealizadora, lutadora incansável e coordenadora do evento. A obra não narra apenas a trajetória do FENATIB. Ela também reafirma o poder do teatro na construção de uma sociedade mais justa e consciente. A arte ilustrativa é do mestre Giba Santos e o livro, rompendo a linealidade cronoloógica, ganha densidade e torna-se leitura agradável, incluindo divertidas histórias reais e extraordinárias, revelando os bastidores e os acontecimentos inusitados que também fazem parte da história do teatro. Na minha opinião é leitura obrigatória para quem tem a cultura no sangue.

DIPLOMA

Surgiu um outro caso de irregularidade em universidade. Este denunciado por um aluno de medicina que foi reprovado e que afirma que contratou perícia que identificou a falsificação de sua assinatura em documento da faculdade. Ele não poderá colar grau com sua turma no fim deste mês. Teve nota que o reprovou numa matéria em 2023 e não conseguiu recorrer da reprovação. Acontece que foi informado pelo Conselho do Campus Principal da Unoeste, no interior de São Paulo, que havia concordado com a reprovação em reunião em Guarujá. Como não havia aceitado pediu a ata da reunião, que só recebeu no fim de 2024 e não reconheceu a sua assinatura. O advogado do estudante afirmou que uma perícia em 2025 comprovou que a assinatura foi falsificada. Talvez, se acontecer o milagre da justiça agir com rapidez, ele possa fazer o exame e, se passar, receber o diploma.

PAZ

Desde os tempos bíblicos os persas e judeus vivem em constante desacordo. Houve um primeiro-ministro do Rei Xerxes I que quis eliminar todos os hebreus. Só não conseguiu o genocídio por causa de uma mulher. Graças ao amor do soberano por Ester, que era judia, o grande mal não aconteceu. Ela rogou por seu povo e foi atendida. Os hebreus eram um povo de atividade pastoril e o menino Davi enfrentou o gigante Golias, que não sei se era persa, vencendo a batalha com sua funda. Hoje, contudo, a arma dos judeus não é mais a funda. Estão preparados para atacar e de defender de qualquer combate, menos um nuclear. Daí a sua ação para não permitir que os iranianos, antigos persas, possam construir bombas atômicas. É a eterna desconfiança e talvez só se um Aiatolá se apaixonar por uma mulher israelense possa reinar a paz.

SEGURANÇA

As gigantes, como a Amazon, prometeram revolucionar o varejo com lojas automatizadas cheias de tecnologia e inteligência artificial. O comércio da Coreia do Sul encontrou um caminho mais simples e de surpreendente eficácia para o mesmo objetivo: a confiança. Os coreanos apostam em algo que não exige grandes investimentos. Estão deixando suas lojas completamente sozinhas. Não tem vigilância constante e nem robôs futuristas. Mataram dois coelhos com uma cajadada, pois o país atravessa crise de natalidade e os jovens não se interessam em trabalhar como vendedor de loja. Com falta de mão de obra e alto custo para a automação, pequenos empreendedores preferiram optar pelo impensável: confiam nos clientes. E está funcionando. Cada um escolhe o que quer comprar e paga na saída. Aqui no Brasil tem cliente que sai sem pagar, apesar das câmeras e dos brucutus da segurança.

TRADIÇÕES

Em Verona, na Italia, foi descoberto um astrolábio de mil anos de existência. O aparelho foi de grande utilidade não só para a navegação e para os religiosos muçulmanos calcularem os dias e horários de suas cerimônias. Ele servia como calculadora, bússola, relógio e mapa celeste, sendo indispensável para cientistas, navegadores e religiosos da época. O astrolábio encontrado tem inscrições em árabe e hebraico que ilustram o processo de colaboração intelectual entre povos árabes, judeus e europeus durante a Idade Média. Promovia o diálogo científico entre comunidades de diferentes línguas e tradições.