PÁSCOA

 


O vereador Bruno Win (Novo) foi à Vila de Páscoa e não viu o Ovo Gigante, escultura de metal de Guido Heuer, adquirido em 2023 pela Prefeitura de Blumenau por 332 mil reais. Foi para a Câmara Municipal, fez discurso reclamatório e pediu explicação oficial, pois a promessa é de uso anualmente na Páscoa. Aconteceu em 2024 e este ano sumiu. Com 15 metros de altura não pode ter tomado chá de sumiço. O Parque Vila Germânica comunicou que o ovo sofreu avaria no transporte e que será consertado para voltar a ser exibido na próxima Páscoa.


IMPACTO


Leio no Informe Blumenau que nossa cidade vai sediar o maior festival colaborativo de criatividade do mundo. De 21 a 24 de Abril, Blumenau será palco da programação relativa ao Dia Mundial da Criatividade 2025. O evento integra uma rede global presente em mais de 70 cidades e chega à sua edição local com atividades gratuitas, voltadas para todas as idades e públicos. A comunidade está convidada para explorar o poder de criatividade como ferramenta de transformação pessoal, social e profissional. Serão mais de 50 atividades com o tema “Gerações Criativas Transformando o Talento em Impacto”.


SERAFIM


Sempre achei o gato um animal elegante e admirei a sua agilidade. Estou até lançando um livro bilíngue (alemão e português) intitulado: O Gato Mirko e Outras Histórias. Agora li o artigo do professor Laura Bacca ensinando que os bichanos não são tão bonzinhos quanto parecem. No fundo conservam o seu instinto felino e são responsáveis pela extinção de pelo mínimo 33 espécies de animais em todos os continentes. De fato, depois dessa, entrou um gato na tuba do Serafim.


PRODUTIVAMENTE


Creio que os meus leitores estão verificando, na hipotética conversa com Marco Antonio Arantes, que Ingo Hering foi um conservador equilibrado e de extraordinária cultura. Na questão da distribuição de renda ele asseverou:


- Não basta reivindicar o desejável; antes é preciso encontrar os meios para consegui-lo. E nesse ponto os políticos e economistas mais conservadores tiveram, geralmente, mais sucesso do que os progressistas. Os melhores exemplos disso são a Alemanha Ocidental e o Japão, que, sob governos de tendência mais conservadora, ergueram-se dos escombros e pagam hoje salários dos mais altos – o próprio social-democrata Helmuth Schmidt cunhou a frase “o lucro de ontem é o investimento de hoje e o emprego de amanhã”. Mas surge a imagem, muito explorada pelos esquerdistas, do risco gastando seus lucros de forma pouco produtiva e do pobre não tendo o suficiente para viver, o que é abusivamente generalizante. Se bem que este tipo de riqueza se enquadra mais no feudalismo (em recuo), ela é debitada ao capitalismo, e a receita que se ouve, mesmo de economistas razoavelmente conservadores é “tributar mais os lucros do capital, para investir em obras sociais”. O realmente justo e social deveria ser “tributar mais aqueles que não reaplicam seus lucros produtivamente”.


SEMELHANTES


Caso contrário…


- Caso contrário enfraqueceremos ainda mais nosso capital nacional (de risco), cuja insuficiência é uma das principais causas da inflação e dos altos juros. Pois a falta de capital próprio obriga as empresas a recorrerem ao mercado financeiro, que já é demasiadamente disputado pelo Governo e pelas estatais, o que, obviamente, faz subir os juros e a inflação. Garantida a formação suficiente de capital de risco, pode-se beneficiar de forma mais direta – o mais do que admitem os economistas mais ortodoxos – os chamados bolsões de miséria, ampliando os instrumentos já existentes, como merenda escolar, sacolões para os realmente carentes, subvenções para a construção de casas populares e auxílios semelhantes (1984).


ATUALMENTE


O senhor vê uma diferença, em termos sociais, entre “bem comum” e “bem individual”, ou uma coisa alimenta a outra na consecução da paz social?


- Existe um certo conflito entre a interpretação do “bem comum” e do “bem individual”, cujo equilíbrio caracteriza o Estado de Direito. Em tempos mais autoritários, dá-se mais importância ao bem comum (ou ao que se entenda por isso), que nos estados totalitários suplanta completamente o bem (interesse ou direito) individual. A reação a esse estado de coisas, quando a democracia é restabelecida, é a dificilmente evitável prevalência do bem individual, que, no campo jurídico, se expressa por um juridicismo frequentemente abstrato. A reação é, naturalmente, tanto maior quanto mais totalitário tenha sido o regime anterior. Lemos, recentemente, artigo de um jurista alemão que criticou essa reação em seu país, onde, conforme sua opinião, houve uma oscilação demasiada do endeusamento da “razão de Estado” (bem comum) por Hitler para uma individualização algo irrealista do direito, atualmente (1985).


BEM-ESTAR


Seja a prevalência do bem individual sobre o bem comum.


- Exato: o artigo cita muitos casos de generalização de vantagens que originariamente só se referiam a casos de penúria mais graves, mas que hoje, pela interpretação da justiça ao pé da letra, são atribuídos a casos inicialmente não cogitados pela legislação. Este demasiado individualismo jurídico predispõe, porém, o cidadão, de um lado a ver no Estado e na comunidade um antagonista e, de outro, que o Estado, em última análise, é o único responsável pelo seu bem-estar (1985).


FRACASSAR


Na quarta-feira o Real Madrid decepcionou a sua torcida em pleno Estádio Santiago Bernabeu. Precisava ganhar do Arsenal por três ou mais gols para avançar na “Champions League”. O time espanhol, atual campeão, foi eliminado porque perdeu de 2 a 1 da equipe inglesa. Já o seu grande rival, o Barcelona, anunciou que desistiu de disputar a Copa do Mundo de Clubes. Será que ficou com medo de fracassar.


GOLS


No Brasil tivemos 8 partidas do campeonato nacional. O Flamengo, só com 31 mil torcedores no Maracanã e vários cartazes reclamando do custo dos ingressos, deu um “show” de bola no Juventude. 6 a 0 e com dois gols de Pedro, que entrou no segundo tempo e jogou 33 minutos. O Fluminense também fez bonito. Derrotou o Corinthians, em São Paulo, por 2 a 0. Já o campeão do ano passado, o Botafogo, sofreu para conseguir o empate de 2 a 2, em casa, contra o São Paulo, porque o goleiro Rafael estava pegando tudo. O Mirassol, representante de uma cidade de 60 mil habitantes, goleou o Grêmio por 4 a 1 e derrubou o seu treinador, Gustavo Quinteros. O Santos, apesar de Neymar ter saído contundido ainda no primeiro tempo, mostrou sua força sem o Caixinha e venceu o Atlético Mineiro por 2 a 0. No clássico nordestino o Vitória derrotou o Fortaleza por 2 a 1. O Sport Recife perdeu em seu estádio de 1 a 0 para o Bragantino. Por igual placar o Palmeiras voltou de Porto Alegre com os 3 pontos ganhando do Internacional. O Flamengo é o líder pelo melhor saldo de gols.

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