EXTERIOR
Passamos vários dias de olho na tela do televisor acompanhando espetáculos do 20o Femusc. Do Fesmuskinho, com as crianças de Jaraguá do Sul e região, à ópera Madame Butterfly de Giacomo Puccini, nascido em Lucca como meu avô materno, passando pela MPB e a série de concertos de alto nível o maior festival escola da América Latina superou as expectativas. Teve razão a professora, que há 16 se apresentou como aluna, ao subir ao palco e homenagear Alex Klein, maestro e oboista que criou o festival que chegou a sua vigésima edição. Quem venham outras 100 pois é um movimento valioso que está despertando a musicalidade da juventude do Brasil e do Exterior.
HIPOTÉTICA
Volto ao meu exemplar do livro “Conversa com Ingo Hering Hoje”, de autoria de Marco Antonio Arantes. Ainda sobre o início da história quero citar o golpe de sorte. Um jovem alemão que não se adaptou aqui voltou para a Alemanha e deixou para trás todos os seus bens que trouxera para seu empreendimento: um tear circular e uma partida de fios. O aquinhoado foi Hermann Hering. Este produzia luvas e meias de malha a partir de um tear manual. Teve que aprender a tecer o tecido com o tear circular. Aprendeu e o que aconteceu depois é mais do que conhecido. Antes de partir para a conversa, o autor publicou uma coleção de fotos de Ingo Hering, começando com a de bebê, com a mãe e o pai. Depois um caderno com depoimentos de personalidades da vida pública. Quando eu voltar ao livro estaremos acompanhando a conversa hipotética.
TRÉGUA
Chegaram ao Brasil os 88 brasileiros selecionados para serem expulsos dos Estados Unidos. Vieram em avião militar e chegaram a Manaus, para reabastecimento, algemados, com os pés amarrados, decepcionados e reclamando do tratamento que receberam das autoridades norte-americanas. Se fosse no tempo do Biden seriam expulsos também. Todavia ganhariam pelo menos chicletes para masgarem durante o voo e fazerem bolas. 4 deles ficaram na capital do Amazonas porque egressos de estados nortistas. Os outros 84 seguiram para Belo Horizonte em confortável avião da FAB. O presidente Lula mandou buscá-los sem algemas e podendo caminha livremente. A bondade do Lula pode ter por objetivo para a oposição do Zema, que não dá trégua.
ARGENTINA
Acredito que foi o vírus que provocou diarreia a bordo do Grandiosa o responsável pela decisão da MSC de oferecer a promoção relâmpago, de 72 horas, com a oportunidade de se viajar em cabine com varanda pelo mesmo preço das internas. Segundo a MSC, “A bordo de suas cabines com varanda, os viajantes terão a chance de acordar todos os dias com maravilhosas paisagens do oceano ou optar por um delicioso café da manhã com a brisa relaxante do mar”. Pode-se escolher roteiros de três ou sete dias com destino ao Sul, Sudeste, Nordeste e cidades do Uruguai e Argentina.
PRAIAS
Quando estávamos nos sentindo ricos e íamos à Argentina comer bife de lomo e fazer compras porque o real estava valendo mais de 60 pesos, os argentinos compravam principalmente dólares, pelos quais pagavam milhares de pesos. Agora são eles que estão se sentindo ricos e começam a desovar o dinheiro que guardavam debaixo do colchão. Em Dezembro de 2024 “Los Hermanos” bateram um recorde histórico na aviação comercial. Foram transportados 29.119.598 passageiros. As rotas com maior destaque foram entre Mendoza e Santiago do Chile, com crescimento de 47%, bem como de Bariloche para Santiago e de Córdoba para o Panamá. Os brasileiros lá residentes começam a abandonar a Pampa Mia. Os argentinos estão vindo para trabalhar ou fazer turismo nas nossas praias.
RODOVIAS
Quase cai para trás quando li a notícia de que uma empresa da Europa surpreendeu o mundo com um projeto verdadeiramente inovador: transformar bitucas de cigarro em asfalto para a construção de novas estradas. A Eslováquia está fazendo uso da novidade, reduzindo a poluição química e promovendo a reciclagem de materiais. Fiquei até desconfiado que seja uma ação de “marketing” dos fabricantes de cigarros. Assim justifica que o cigarro pode causar câncer no pulmão mas possibilita o asfaltamento das estradas e sobretudo fechar os buracos que dominam nossas rodovias. Quanto mais bitucas mais asfalto.
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