RURAIS

 


Não sei se é para festejar ou lamentar o dia em que drones sobrevoem plantações, robôs movidos por energia solar e cuidem da coloheita, bem como sensores inteligentes monitorem cada detalhe do solo. A substituição da mão de obra humana por máquinas. Este futuro já chegou de Norte a Sul do Brasil. A agricultura de precisão e a robótica avançada estão transformando a nossa produção agrícola. Desafios históricos estão sendo resolvidos por processo mais seguro e sustentável. Já temos robôs de última geração em atividade na produção vegetal, animal e florestal. Uma boa o uso dos robôs e da inteligência artificial para tarefas perigosas e em ambientes insalubres. O ruim é que pode sobrar para os trabalhadores rurais.


SADIA


Leio que bem longe dos holofotes das capitais brasileiras, surgiu em Goiás, no coração do país, uma gigante da avicultura que abate quase 500 mil frangos diariamente. O dono é José Carlos Garrote de Souza, mais conhecido como Zé Garrote, que originalmente foi destinado a seguir os passos do pai como dono de uma drogaria, mas encontrou seu caminho no mundo do frango. A sorte lhe sorriu em 1981 quando o sogro teve um problema de saúde e pediu-lhe para administrar uma granja em Itaberaí. O Zé, que estava com apenas 21 anos de idade, entusiasmou-se e não hesitou em vender tudo o que possuía, inclusive casa e carro, para investir na granja. Com ousadia deu origem a uma sociedade que pode disputar mercado com gigantes do setor, como Perdigão e Sadia.


PRESTÍGIO


O Estádio Carlos Renaux, em Brusque, está passando por obras de modernização e o clube local é obrigado a jogar em outras cidades. Sua última partida foi em Florianópolis, na Ressacada, contra o América Mineiro. O público e a renda foram totalmente decepcionantes. Apenas 48 torcedores nas arquibancadas e 1.300 reais o produto da venda de ingressos. Assim fica difícil para Santa Catarina ter um clube de futebol que possa representá-la à altura do seu prestígio.


MÍSSEIS


A Ucrânia está se ufanando de haver afundado um submarino russo de 300 milhões de dólares na Crimẽia. Num ataque coordenado destruiu o submergível da Frota do Mar Negro e atingiu sistemas de mísseis, segundo comemoraram autoridades ucranianas. O submarino “Rostov-on-Don” estava ancorado no porto de Sevastopol e o ataque ucraniano provocou o naufrágio da embarcação russa, uma das quatro equpadas para lançar mísseis.


SÉRIO


A França fez a maior festa e propaganda a respeito da despoluição do Rio Sena. A chuva intensa mostrou que foram bilhões jogados fora, pois o rio ficou poluído e a natação teve que ser adiada, na espera da melhora da qualidade da água. Quando a rapaziada caiu na água para nadar a prova do triatlo aconteceu algo vergonhoso. Atletas tiveram que ser hospitalizados. A belga Claire Michel foi inclusive infectada pela bactéria E.coli e o suíço Adrien Brittford sofreu infecção intestinal. A Bélgica desistiu de participar da prova do triatlo de revezamento misto. Imagine se isto tivesse acontecido na Olimpíada do Rio de Janeiro. Seria um escândalo e nos chamariam de irresponsáveis. Daria razão à frase atribuída ao francês Charles de Gaulle e na verdade pronunciada pelo diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho para o jornalista Luís Edegar de Andrade, do Jornal do Brasil, no caso da Guerra da Lagosta: “Edgar, le Brésil nónt é pas un pays sérieux” (Edgar, o Brasil não é um país sério).


ABANANDO


Não costumo madruga. Nesta segunda-feira, contudo, pulei da cama para poder ver o desempenho da Simone Biles e da Rebeca Andrade acreditando que uma delas ficaria com o ouro e a outra com a prata. Ledo engano. A norte-americana caiu e ficou no quinto lugar. A nossa estrela agradou plenamente a torcida e não convenceu os juízes. Nos meus olhos também fez tudo direito, como manda o figurino. Ela, porém, recebeu a nota 13.933 e ficou na quarta colocação. A outra brasileira, Júlia Soares, fazendo sua estreia, caiu uma vez da trave, e obteve o 6 lugar. Medalha de ouro para a italiana Alice d’Amata. Prata para a chinesa Zhou Yaqin e bronze para outra italiana, Manila Esposito. Grande decepção pois, depois da queda da Simone Biles, esperava o ouro e saímos de mãos abanando.


CAMPEÕES


Faltava ainda a ginástica artística no solo, a última competição da modalidade. Lembrei-me do Baile na Favela e vi renascer a minha esperança. 9 atletas se apresentando. Por sorteio, Receba a segunda e Simone a sétima das classificadas. A prova teve uma competidora a mais porque houve empate de duas na pontuação classificatória. Rebeca foi a segunda a participar e obteve a nota 14.166. Teve que esperar as outras 7 se apresentarem para poder comemorar e fazer o povo brasileiro explodir de alegria com a sua grande conquista. Ouro para ela, prata para Simone Biles e bronze para Jordan Chilie. A bandeira brasileira no posto mais alto e o hino nacional ecoando na Arena Bercy. Vamos continuar torcendo para que outros brasileiros também se tornem campeões.

 

ZERO


No caiaque mais uma prova para Ana Sátila e ela conseguiu se classificar para as semifinais. Foi para a sua 15a largada e terminou em oitavo. - Tênis de mesa por equpe, Brasil x Portugal. São cinco disputas e ganhamos de 3 a 1. Dispensada a quinta. Vamos para as quartas de final. - No surfe Gabriel Medina e Tatiana Weston-Web desafiando as ondas no Taiti em busca de medalhas. Na postagem estava na frente do australiano. - 16 horas e o Brasil em quadra para o voleibol o time masculino na missão impossível contra os EUA. 3 a 1 para os gringos. Patrícia e Duda no vôlei de praia contra a dupla japonesa vencedora da repescagem. A dupla brasileira venceu as três partidas disputadas, não perdeu um “set” sequer e passou para as quartas de final com outro dois a zero.


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