INOCENTES

 


Numa creche da rede privada de Blumenau, na Ponta Aguda, logo pela manhã foi encontrada uma faca e um bilhete fazendo ameaça, que foram jogados para dentro da instituição infantil. O caso foi entregue para a polícia, que vai investigar para ver se descobre o autor. Dizem que cão que ladra não morde. Mas, no mundo em que vivemos, não se pode deixar de levar a sério. Ainda mais depois que tivemos o caso da creche Bom Pastor, na Velha, em que um maldito criminoso matou quatro crianças inocentes.


SEGURANÇA


A Prefeitura de Blumenau lançou a licitação para promover a nova camada asfática na principal rua do bairro Fortaleza. Depois de 20 anos, a Rua Francisco Vahldieck vai receber asfalto compleamente novo. Chega de operações de remendo e tapa buraco. Muito boa a iniciativa porque se trata de importante corredor de comércio e serviços. Será a revitalização de um trecho de 3,5 quilômetros. Melhor será se houver uma preparação de cancha adequada, para evitar a falta de drenagem como em ruas de Rio do Sul, que acabou provocando a cratera na BR-470, que por seu turno também carece de várias medidas de segurança.


MARUIM


Um belo dia o maruim resolveu pegar um Itá no Norte e vir a Santa Catarina morar. Aqui encontrou o lugar ideal para procriar: o talo das bananeiras cortadas. Rapidamente infestaram Luiz Alves, Corupá e Schroeder. Passou a infernizar a vida dos moradores e fazer os visitantes irem embora rapidamente. Um produto biológico desenvolvido pelo professor Gilmar Erpinger mostrou-se perfeito para controlar o mosquitinho de 4 milímetros, também chamado mosquito pólvora. Luiz Alves não faz parte da Região do Itapocu, cujo consórcio mantém o laboratório para o controle de inseto. Mas foi convidado a participar do consórcio e está contribuindo financeiramente para os trabalhos. Pretende distribuir o produto biológico para todos os bananeiros porque tem planos para fomentar o turismo e não quer ver mais todo mundo se coçando com pernas e braços atacados pelo maruim.


RURAL


Quando vivia na Alemanha vi que aquele país que tem um pequeno território e clima nada favorável produzia 60% dos alimentos que consumia. Escrevi então um artigo para a Folha de São Paulo comentando que no nosso esforço pela industrialização não deveríamos esquecer a agricultura. Pelo nosso solo e condições climáticas poderíamos nos tornar o celeiro do mundo. Felizmente o país despertou para a importância do agronegócio. Acabo de receber do Dr. Luiz Renato Mello mensagem que mostra que hoje ele representa um terço do nosso PIB, um terço do emprego e mais de 50% do que exportamos. O Brasil lidera a exportação em dez setores e é o maior produto mundial de soja, açúcar, café e suco de laranja. 80% do suco de laranja importado no planeta sai do Brasil. Na Europa de cada 10 copos de suco tomados 9 procedem dos nossos laranjais. Está na hora de acontecer o inverso no antigo êxodo rural. A moçada deixar a cidade e ir para o campo.


EMPREGABILIDADE


A novela da desoneração da folha de pagamentos continua. Depois de uma reunião do presidente, ministros e parlamentares ficou acertado que a medida provisória será retirada e um projeto de lei em regime de urgência será encaminhado para o Congresso Nacional. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na saída da reunião declarou que haverá a desoneração. O ministro da fazenda, Fernando Haddad, por sua vez, disse que o projeto preverá desoneração. Ele insiste em pelo menos poder tributar os eventos. Apesar do acordo firmado, haverá discussões e provavelmente os setores mais fortes sairão vitoriosos, em nome da empregabilidade.


BRASIL


Para surpresa geral, o coletivo Vozes Judaicas pela Libertação publicou uma nota que defende as declarações do presidente Lula a respeito do massacre promovido por Israel na Faixa de Gaza. “A contradição do povo judaico ser ora vitima e agora algoz é palpável, tenebrosa e desalentadora. Lula externou o que está no imaginário de muitos de nós”, afirma num trecho. “Entendemos que o nosso imperativo ético é nos posicionarmos contra o genocídio do povo palestino e contra a utilização da nossa defesa como justificativa.” Tal declaração, se for confirmada, rompe as críticas monolíticas dos meios de comunicação, dos bolsonaristas e da parcela mais influente da comunidade israelita no Brasil.


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